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segunda-feira, abril 12, 2010

Programa de Acção Política - 2010/2012

Unir, Modernizar e Crescer

As Raízes


Por influência da revolução de 1848, que instaurou a II República Francesa, surgiu em Portugal, no princípio da segunda metade do século XIX, uma nova ideologia, ao mesmo tempo republicana e socialista. Esta ideologia inspirava-se nas teorias do socialismo utópico e gozava da simpatia da pequena burguesia e do proletariado urbanos, sobretudo de Lisboa e Porto. O republicanismo socialista, ou socialismo republicano, tinha algumas ideias principais. Pretendia a descentralização administrativa com base na organização do município, a criação de associações com vista à implantação do cooperativismo, e a federação dos povos peninsulares, previamente convertidos em repúblicas assentes na descentralização municipal. Republicanismo, municipalismo, federalismo e associativismo eram as ideias-força desta nova ideologia.


A proclamação da III República Francesa (1870), após a derrota do imperador Napoleão III, que, tendo sido o primeiro presidente da II República, se convertera em ditador, assim como o fracasso da Comuna de Paris (1871), que se propunha instaurar o socialismo na França, e a implantação da República Espanhola (1873), foram acontecimentos políticos que, a partir da década de 70, contribuíram para a separação ideológica entre republicanismo e socialismo. O republicanismo passou apenas a defender a democracia política, isto é, os princípios de igualdade de todos perante a lei e de soberania nacional. O socialismo, que se manteve com forte pendor utópico, defendia essencialmente a democracia económica e social.

Os ideais socialistas e republicanos e a influência dos grandes acontecimentos políticos na Europa da época tiveram eco numa nova geração de intelectuais que então se formava em Portugal - a chamada Geração de 70, que reuniu alguns dos nomes mais significativos da vida portuguesa do século XIX. Nomes igualmente importantes no movimento socialista português são o de Antero de Quental e de José Fontana.

O Futuro

A difícil e complexa situação política que vivemos exige a todos os socialistas uma atitude corajosa e determinada, uma postura de integral e activa solidariedade com o projecto político.

Mas a gratificante missão, de recuperar o poder autárquico e, com isso, renovar a esperança de todos os Salvaterrenses, libertando-os desta angustiante (indi)gestão autárquica BLOQUISTA que nos vai desgovernando. Para isso é absolutamente necessário que nos unamos, que nos fortaleçamos, que nos organizemos e cerremos fileiras em torno dos nossos princípios, para podermos levar de vencida esses difíceis desafios.

É absolutamente necessário Unir e Organizar o PS e todos os Socialistas, Militantes e Simpatizantes têm a obrigação de dar o seu contributo nesta tarefa de transformar a nossa estrutura local num centro de excelência, onde o mérito se afirme, para que paulatina e consolidadamente possamos obter o reconhecimento do eleitorado como força política que merece governar.

Temos essa obrigação e, face aos valores que defendemos, temos também esse dever, já que só assim trilharemos o verdadeiro caminho da dignidade política, o caminho da nossa crescente e necessária credibilização enquanto cidadãos e socialistas que pretendem participar na construção de um mundo melhor. Não é o Socialismo que faz os Socialistas. São os Socialistas que fazem o Socialismo.

Assim, é necessário criar, desenvolver e pôr em execução um projecto político estruturado para o nosso concelho, aglutinando, desde logo, os nossos melhores e mais aptos militantes, os nossos jovens, os nossos autarcas eleitos ou que fizeram parte das nossas listas, para que possam dar a sua contribuição às questões de interesse colectivo que preocupam a sociedade Salvaterrense.

É ainda necessário fortalecer o PS e multiplicar o eleitorado do PS.

É fundamental criar condições para que se juntem a nós os jovens, os intelectuais e, de uma forma geral, todas as pessoas que, embora votem ou já tenham votado no PS, estão desinteressadas ou desgostosas com a política. É forçoso que nos adaptemos à dinâmica da sociedade em que vivemos, auscultando os anseios e ambições das pessoas que a compõem, tentando demonstrar aos indiferentes que ninguém se pode alhear da dimensão política se quer compreender o mundo e o tempo em que vive, se quer influenciar o seu destino e interessá-los pelo nosso projecto, procurando trazê-los para o nosso seio de forma permanente e definitiva.

Unir, Modernizar e Crescer

A base social de apoio do PS no nosso Concelho é manifestamente superior, mas não efectiva nas Eleições Autárquicas como seria desejável. Este facto que não se altera no imediato e só poderá ser minimizado com uma estratégia de médio prazo que se sustente numa ligação estreita e permanente entre Simpatizantes, Militantes de Base e Autarcas, Órgãos do Partido e centenas de eleitores que, alternadamente, têm demonstrado uma maior aproximação ou adesão ao nosso projecto e, em particular, os independentes que incorporaram as nossas listas autárquicas. Desta forma propor:

1-Dedicar a cada uma das freguesias do nosso concelho, nesse período será feita uma reunião formal com todos os seus militantes, os eleitos e os demais membros das listas concorrentes às eleições e agendar visitas a locais e instituições que se considerem oportunas e relevantes, debatendo com a comunicação social algumas das preocupações mais localizadas.

2-Realizar, regularmente, reuniões de trabalho ordinárias com os autarcas eleitos, e realizar reuniões extraordinárias sempre que seja necessário gerar orientações políticas sobre determinadas matérias e, obrigatoriamente, realizar uma reunião preparatória antes de cada uma das sessões da Assembleia Municipal para discutir os pontos da ordem de Trabalhos e afinar estratégias políticas. Nessa reunião deverão estar presentes não só os membros do secretariado e da CPC, mas, também, os vogais da Assembleia Municipal e os Vereadores, tal como Executivos das Juntas e das Assembleias de Freguesia.

3-Realizar o Fórum Anual dos Autarcas onde, anualmente, todos os eleitos locais se reúnam para discutir questões concretas da sua actividade, bem como eventuais temas transversais que possam ser escolhidos.

4-Lançar a campanha “Socialismo Democrático é Partido Socialista” no sentido de captar e inscrever novos militantes tendo como meta fazer crescer o número de militantes para um número compatível com a dimensão do concelho.

5-Realizar uma festa anual de militantes que se transforme num espaço de encontro, diversão e renovação de amizade entre todos os socialistas Salvaterrenses.

A Sede

Como todos sabem a nossa sede está em obras. Urge solucionar esse problema uma vez que a sede é uma peça fundamental na prossecução dos objectivos que se pretendem atingir. Nesse sentido assumo, como imperativo do mandato, a garantia de tudo fazer para a solução desse problema no menor curto espaço de tempo.
Esta tarefa será feita em articulação com quem se disponibilizar para tal, quer sejam órgãos do partido ou simplesmente simpatizantes.


Mas, mais importante que a sua recuperação, é a sua forma de dinamização que se pretende igualmente participada. Proponho transformar a sede não só num Centro de Recursos mas, também, num Centro de Conhecimento.

-Centro de Recursos que permita facilitar a articulação entre as várias dinâmicas de poder local, proporcionando as condições necessárias ao desenvolvimento do trabalho político de todos os Autarcas e seja capaz de se tornar o espaço para onde conflua a actividade e participação dos Militantes.

-Centro de Conhecimento e Cultura, onde o PS de Salvaterra utilize o espírito das tertúlias e exposições várias, um espaço útil e agradável capaz de atrair quem ainda não partilha connosco o nosso projecto político.

Marcar a agenda política local através da defesa, nos órgãos em que os socialistas têm assento, de propostas alternativas às apresentadas ou postas em prática pelo actual executivo camarário e a sua publicitação nos meios de comunicação social. Por outro lado pretende-se, continuadamente, expor e explorar mediaticamente as inabilidades, incapacidades e contradições do executivo camarário, demonstrando, aos Salvaterrenses, o erro gritante que seria voltar a confiar nesta aberração de interesses negativos para o concelho e demonstrar que o Partido Socialista tem uma alternativa política credível que, certamente, mobilizará a sociedade para o apoio aos projectos e aos protagonistas que o Partido Socialista irá apresentar nas próximas eleições autárquicas.

Neste difícil e complexo momento que atravessamos nenhum socialista se pode escusar a dar o seu contributo. Todos somos necessários.

"Como não pode haver dignidade se não houver liberdade, naturalmente que eu lutei pela liberdade. Lutei contra todos os regimes prepotentes, lutei contra todas as ditaduras"

Emídio Guerreiro

CPC PS SM

O Partido Socialista foi a votos na passada sexta-feira.

O novo Presidente da Comissão Política Concelhia de Salvaterra de Magos é o Camarada Marco da Raquel.

CPC PS SM
Marco da Raquel, Nuno Antão, Ana Calado, César Diogo, Francisco Madelino, Ana Filipe, Francisco Cristovão, Nelson Guerra, Maria Conceição Serafim, António Oliveira, Carlos Fatia Teso, Paula Madelino, Paulo Cardoso, Pedro Gameiro, Fátima Gregório, Rui Pote, Jorge Silva, Emanuela Brardo, Manuel Matos, Marco Cristovão, Anabela Pires, Manuel Caneira e Rui Pereira.