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terça-feira, abril 29, 2008

ups...ups...e mais ups...

De segunda às 9h30m para terça às 9h30 e finalmente para as 17h, vamos ver se é desta....

MÊS DA ENGUIA

No passado mês de Março, decorreu mais um Mês da Enguia no Concelho de Salvaterra de Magos. Iniciativa louvável, e de grande mérito, na promoção de uma das melhores marcas do nosso Concelho: o Rio Tejo.

Todos temos consciência da crescente necessidade de desenvolver as economias locais de forma sustentada. Como tal, o turismo gastronómico é certamente um vector dinâmico. Como boas práticas, basta referir, por exemplo, o Festival Nacional de Gastronomia em Santarém, e o movimento anual de milhares de pessoas em Almeirim. Neste último caso, para que todo o país possa degustar a famosa Sopa da Pedra na sua terra de origem.

Se no conceito e no simples facto da sua realização, o Mês da Enguia é uma boa aposta, na programação está desequilibrado, e na promoção é uma grande desilusão:

a) É uma boa aposta no conceito e na sua realização, porque coloca o Concelho de Salvaterra de Magos na rota do turismo gastronómico, com os efeitos positivos que isso pode trazer ao desenvolvimento da economia local;

b) A programação é desequilibrada porque concentra na sua totalidade os iniciativas complementares ao Mês da Enguia na Freguesia de Salvaterra de Magos, quando devia ser muito mais desconcentrada pelas outras cinco Freguesias;

c) Na promoção é uma desilusão porque se limita a dúzia e meia de cartazes e de folhetos (que este ano saíram com informações incorrectas, nomeadamente nos horários, num claro sinal de copiar/colar sem correcção), espalhados pelo Concelho, e a uns poucos outdoor’s dentro do Concelho e fora deste (pelo menos um, junto às portagens de Alverca da A1 no sentido Sul-Norte).

Mais empenho e profissionalismo são exigidos.

Tenho ao longo dos anos, em nome do Partido Socialista, apresentado um conjunto de propostas que visaram sempre a aumento da qualidade da organização deste evento.

Este ano, mais uma vez, apresento um conjunto de propostas, que o PS a governar o Município de Salvaterra de Magos, certamente implementava… e implementará… de modo a gerar equidade e equilíbrio na participação das freguesias do Concelho.

Em primeiro lugar, tem de se apostar numa utilização das tecnologias de informação, potenciando até ao limite, a escala mundial de divulgação que tal tecnologia permite. Não é possível limitar tal utilização a um site de uma empresa privada, como aconteceu nos últimos anos.

Mas a estratégia de comunicação não pode ficar pela divulgação electrónica. O Concelho tem de se transformar durante o mês de Março. O clima festivo tem de imperar, a exemplo do que acontece nestes dias em Samora Correia e Benfica do Ribatejo. É impossível passar por estas duas localidades, servidas pela E.N. 118, tal como nós, sem perceber que irá decorrer um evento local.

Fundamental para o sucesso da iniciativa é a programação descentralizada de novas actividades complementares à Enguia.

Percebemos e compreendemos que se tente utilizar sinergias e salvar o Mês da Enguia à custa de actividades já consolidadas, tais como o Konta- Kilómetros, os 12 Kms de Salvaterra de Magos - Prova Prof. António Lopes, as exposições no Centro de Interpretação e Educação Ambiental, o Festival de Ranchos Folclóricos no Cais da Vala, este ano com a Taça do Ribatejo em Canoagem no Cais da Vala e a prova de BTT da Glória do Ribatejo.

Facilmente concluímos que o Município está refém e não constrói linhas de fuga. Ou seja, grande percentagem das actividades continuam a ser realizadas na Freguesia Sede do Concelho, e ponto final. Como entidade organizadora, não pode promover tal desequilíbrio.

Descentralizar é vital para fazer vingar o Mês da Enguia como uma festa concelhia e não como mais uma festa da freguesia, como já o são as Festas do Foral e até a Equimagos.

É preciso mobilizar as associações / colectividades de todas as freguesias, e fomentar a realização de torneios internacionais de Futsal e Andebol nas freguesias de Marinhais e Glória do Ribatejo, assim como organizar um grande evento em volta da agricultura na freguesia de Muge.

A intenção do PS, passa pela organização anual um Congresso sobre a Agricultura, convidando todos os agricultores do Ribatejo a reflectirem sobre o futuro do sector primário na região, mais concretamente sobre as diversas fileiras da nossa região.

Esta será sempre a forma mais simples de diversificar as iniciativas, descentralizando-as por todas as freguesias, contribuindo para a coesão municipal.

E porque não associar ao Mês da Enguia o Arroz Carolino, afinal de contas o melhor arroz carolino produzido no mundo tem a marca em Salvaterra de Magos, será difícil fazer convergir o melhor que temos no Concelho?

É preciso um rumo, É preciso saber o que se quer. Nós sabemos o que queremos e como fazer. Que diferença?...Está à vista…

Continuamos a ter é um Rumo para o Concelho de Salvaterra de Magos.


Salvaterra de Magos, 25 de Abril de 2008

Nuno Mário Antão
Deputado AR
Vereador CMSM

segunda-feira, abril 21, 2008

A SEMANA, À SEXTA.

O Partido Socialista festeja nos próximos dias o seu 35º Aniversário. A festa decorrerá no Porto, ao jantar, onde marcará presença o Secretário Geral José Sócrates e diversos históricos decisores políticos. Aproveitando o mote – e vou fazê-lo pela primeira vês desde há alguns anos – tecerei de seguida algumas considerações acerca do PS em Salvaterra de Magos.

Comecemos pelos meses que antecederam a derrota eleitoral autárquica do PS em Salvaterra de Magos. Existem, quanto a esta matéria, alguns tabús que permanecem na esconsa memória de alguns camaradas. Não houvesse a moralidade de outros, e ainda hoje estaríamos, quiçá, a questionar-nos sobre tamanha derrota (sim, é disso que se trata).

Acredito contudo que o PS foi vencido também, e em grande, parte pelo cansaço de poder. A madorna apoderou-se do Partido como um sono inadiavel que urge consumar. Sempre os mesmos camaradas, sempre os mesmos adversários políticos, sempre o mesmo “quadro de miséria política”, fizeram com que o PS caí-se na pior armadilha do poder autárquico – a ostentação – que normalmente custa votos e muitas vezes o poder. E custou. Custou tanto a alguns como aos outros, mas como sempre foram os outros que, sem tempo para pensar, trataram de pôr mãos à obra e pés ao caminho.

Esse caminho de que, posso escrevê-lo, também faço parte. Mas o caminho, o novo caminho, começou tão só aí.

Por isso fadiga ouvir dizer que o PS esteve tantos anos aqui ou ali e que tudo ficou na mesma – essa grande mentira – e por tal “deixem-se estar mas é sossegados”. NÃO. O nosso caminho contempla o futuro, as ideias, a Europa e abomina a maledicência e o ódio, os revanchismos e a política da terra queimada.

É tempo da população do nosso Concelho olhar e ver. Estamos aqui, somos Socialistas como a esmagadora maioria deste Concelho – facto documentado pelas votações ao longo dos anos – e dizemos presente aos anseios e necessidades da nossa população. E dizemos também não à madorna que está instalada actualmente e que tantos nos tolheu o espírito no passado recente.A política é feita de ciclos.

Sinto que o nosso está a chegar.

Nelson Guerra

quarta-feira, abril 16, 2008

De quinze em quinze dias...

Lembrei-me de um seminário relativo ao combate à fuga e fraude fiscal, promovido em 2006 pela Ordem dos Economistas, em que foi discutido o facto de algumas empresas não efectuarem retenções na fonte sobre ajudas de custo ou outras remunerações acessórias pagas ao trabalhador. Recaía então sobre o trabalhador, a responsabilidade em pagar o imposto.

Milhares de empresas usavam esta forma de pagamento, ajudas de custo ou outras, como parcela para complementar baixos e altos salários, não as considerando como despesas com remunerações de trabalho, logo, sem as declarar ao fisco.

Esta introdução, serviu para pegar nas ajudas de custo e nas outras remunerações acessórias. Certo é, que dão pano para mangas. Não só na elaboração dos orçamentos, mas também durante a respectiva execução.

Lembro o leitor, que o Governo, na sequência do disposto no n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 41/2008, cativou recentemente mais verbas, com o objectivo de promover a contenção.

Quero eu dizer, que os “levantes” sobre as Ajudas de Custo, das Despesas de Representação, das despesas em Deslocações e Estadas, assim como das despesas em Combustíveis e Lubrificantes, podem ou não ser justos.

Quando se trabalha com orçamentos e dinheiros públicos, o mínimo que se deve exigir é rigor, transparência, responsabilidade e bom senso. E recordar o que se disse à população nas campanhas…

Tenho presente, que as despesas só se devem perspectivar e cabimentar, quando justificadas com um objectivo de interesse público e com uma agenda de trabalho associada, de preferência com relatório de resultados.

Bom Senso!

Permitam-me, não sei se a ironia: qualquer dia temos alguns Presidentes de Junta a apresentar documentos de quitação relativos a prestação de serviços relacionados com motorista particular.

Saudações,
Marco Cristóvão

segunda-feira, abril 14, 2008

Perdemos mais um amigo


A toda a família do João Monteiro, o Partido Socialista apresenta as mais sentidas condolências. Todos perdemos um bom amigo

sábado, abril 12, 2008

A Semana, À Sexta.

Na passada semana, por obrigações laborais, passei diversas vezes na Ponte D. Amélia e subsequente estrada de acesso Muge/Ponte. E o que lá se vê (no dia 7 de Abril de 2008 pelas 10.00h estava assim) não é bonito. Se não se põe rapidamente mãos à obra poderão ali existir acidentes, uma vez que existem buracos de dimensões consideráveis no piso em zonas de curva. O que eu vi foi um ligeiro a desviar-se ao buraco e partir o espelho da viatura que seguia em sentido contrário, não conseguindo “safar-se” a um rebentamento de pneu. Convém resolver.

E se a estrada não está em boas condições, que dizer da ponte. É um mau cartão de visita. As condições actuais da Ponte D. Amélia devem-se em muito a veículos que não podendo ali transitar, o fazem sem qualquer problema. Penso que não basta reparar a Ponte, temos também de zelar pelo cumprimento das regras ali definidas.

Como escrevi há algumas semanas atrás, o Mercado Diário em Salvaterra de Magos não está de boa saúde. Fiz ali um estudo com a duração de quinze dias e os resultados são os esperados. A taxa de ocupação é desastrosa , os escalões etários dos comerciantes ali presentes não nos dão grandes esperanças em termos de futuro e o funcionamento, segundo quem lá trabalha, é deficiente e está mal aplicado. Deixarei aqui os resultados na próxima semana, uma vez que quero, em primeira mão, apresentá-los a quem de direito.

O Nilton, aquele rapaz de óculos azuis que é tido como um dos grandes comediantes da actualidade em Portugal, deu uma pequena entrevista ao jornal “O Mirante”, não se coibindo de atacar a tauromaquia e quem é aficcionado, dizendo coisas que são já banais para quem acompanha esta luta pelos direitos dos animais. Mas o Nilton, “a páginas tantas”, foi mais longe e diz que já viu largadas e encierros, mas que não achou grande jeito a Pamplona, já que só morreram dois homens. Ó Sr. Nilton, se o Sr. não fosse cómico, eu até pensava que estava a falar a sério.

PS : Não consta que a pessoa em questão tenha dito alguma coisa acerca da invasão de campos de milho para destruição dos mesmos por um movimento pró ambiente e anti-touradas, com prejuízos avultados para o proprietário.

Nelson Guerra

sexta-feira, abril 04, 2008

A SEMANA POLÍTICA, À SEXTA

Mais uma edição do “Fundamental” e mais um comunicado político (PSD) acerca do “gasóleogate” da Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos. O PSD esgrime os seus argumentos, que tem como válidos e importantes com vista à “vitória” neste caso. O Presidente da Junta diz que a Sra. Secretária Maria de Jesus “desapareceu” . O PS, através da minha pessoa, pergunta a ambos quando é que se começa a falar do que realmente interessa à população?

José Gameiro, eterno investigador e grande conhecedor da história de Salvaterra de Magos, possui um espólio admirável e a ele recorrem, diariamente, alunos das diversas escolas do concelho em busca de informação. Pode faltar-lhe rigor no registo das fontes que utiliza, pode até em determinados momentos cair em lutas estéreis quando se vê atormentado na sua honra, mas alguém com tamanho historial deve ser apoiado directamente para que tudo o que possui não se dissipe num baú. É tempo da cultura dar “a César o que é de César” e apoiar a edição da história de Salvaterra por José Gameiro. “É a Cultura...”

Há poucos dias apareceram na entrada dos Centros de Saúde de Muge e do Granho, comunicados não identificados anunciando o potencial fecho do serviço por falta de médico. O PS está a tentar obter informação fidedigna sobre este caso através da Secretaria de Estado da tutela, e mostra-se surpreendido pela inoperância política de quem está no poder para devolver a tranquilidade aos utentes. Mas esta situação de dúvida interessa a alguém?

Parabéns ao Clube Náutico de Salvaterra de Magos pela medalha de ouro na Taça de Portugal de Tripulações em Canoagem (canoas com mais de dois lugares), neste caso em K4. O trabalho recompensa.

Parabéns também ao Clube de Andebol de Salvaterra, que coloca equipas em disputa directa com os ditos grandes. É de reconhecer.

Para a semana, esperamos mais novidades. Reunião da Junta de Salvaterra na segunda às 14h e reunião da Concelhia PS Salvaterra de Magos à noite. Começamos a semana “em beleza “

Nelson Guerra

terça-feira, abril 01, 2008

A SEMANA POLÍTICA, À SEXTA

A Junta de Freguesia de Muge conta com um executivo “bicolor” para guiar a Freguesia. O PS conta com o César Diogo, jovem socialista de palavra certa e acção política, para se fazer representar de forma digna. O César Diogo não só faz o seu trabalho político como ainda vai dando uma ajuda aqui e ali, resolvendo problemas que outros foram criando de forma despudorada ao longo dos anos e para os quais se fez vista grossa por interesses meramente políticos.

A Junta de Freguesia de Glória do Ribatejo, liderada pelo João Oliveira “Benavente”, funciona de forma também “multicolor”, embora faça o seu trabalho e saiba responder aquilo que são as pretensões da população, emanadas num manifesto autárquico que é para cumprir.

Não digo, nem podia fazê-lo, que nestes dois exemplos tudo corra bem. O que digo, sem quaisquer tipo de dúvidas, é que o serviço público político a que se propõem os responsáveis destas freguesias não contempla o ataque pessoal a todo o custo.

Duma análise que fiz às Actas das reuniões da Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos, na qual exerço as funções de Tesoureiro (Presidente, João Nunes, do Bloco de Esquerda e Secretária, Jesus Carreira, do PSD), reparei que as intervenções com mais de dois minutos se centraram quase na sua totalidade em ataques pessoais, conversas paralelas e assuntos que de interesse para a Freguesia e seus habitantes não têm nada.

É já dito, de forma até recalcada, que as Freguesia são o parente mais próximo das populações e dos seus problemas. Em Salvaterra, a Freguesia passa muito tempo a olhar para o seu umbigo e seus problemas pessoais, e esquece-se um pouco do que é importante : as pessoas.

Não compreendo o porquê de tanto revanchismo e de tanto ódio. Se o percebesse, seria porventura mau sinal.

É que eu, e o PS, não pertencemos a este filme.

Nelson Guerra