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terça-feira, setembro 26, 2006

Falta de Água - Uma pequena reflexão


Diz a sabedoria popular, que só percebemos a importância das coisas quando elas nos faltam…

Ontem, 25 de Setembro, durante grande parte da tarde não houve água na Vila de Salvaterra de Magos, não tendo havido qualquer aviso prévio, presume-se que tenha acontecido algum acidente, situação essa que pode ser considerada normal.

O que não é normal é que perante uma situação destas as pessoas e as empresas sejam deixadas na expectativa.

Assim de repente, lembro-me de um conjunto de situações onde a água é fundamental para o funcionamento das respectivas actividades; dentistas (era onde eu estava), lavandarias, cafés e restaurantes, escolas, centro de saúde, etc e tal.

Como é obvio a Câmara Municipal não antecipa acidentes, era bom que assim o fosse mas não é, o que a Câmara pode é minimizar estragos e prejuízos, e é aqui que acho que a Protecção Civil deve entrar. Normalmente temos uma visão da protecção civil em todas as matérias relacionadas com incêndios e cheias ou outras catástrofes naturais, mas o seu campo de acção é muito mais largo que isso.

Ontem perdeu-se uma boa oportunidade de garantir que temos uma protecção civil e um gabinete constituído que está ao serviço das populações e da sua qualidade de vida.

Não tinha custado nada, ao referido gabinete que depois de detectado o acidente, fosse consultada a base de dados de instituições e estabelecimentos comerciais da vila de Salvaterra de Magos (acredito que ela exista, e se não existe bastaria consultar as paginas amarelas) e informa-se todos, os que directamente dependem da água para a prestação dos seus bons serviços, que tinha ocorrido um acidente e que a estavam a ser feitos todos os esforços no sentido da sua reparação e que a previsão era x minutos, ou y horas.

Teria sido o suficiente para todos organizarem a sua vida de acordo com o ocorrido, poupando as angustias que alguns viveram, contribuindo assim para a utilidade pública dos serviços.

A qualidade de vida que tanto se apregoa também passa por este tipo de organização, se assim não for, para que servem afinal este tipo de serviços que tanto custam às finanças públicas.

Salvaterra de Magos, 26 de Setembro de 2006

Nuno Mário Antão