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segunda-feira, novembro 13, 2006

O nosso Congresso

Socialistas confirmam rumo de mudança

Os militantes do Partido Socialista reafirmaram claramente a agenda reformista que o Governo definiu para modernizar o país. Esta a mensagem emanada do XV Congresso Nacional, conforme evidenciou o secretário-geral, José Sócrates, num brilhante discurso de encerramento que mereceu sucessivas ovações por parte dos milhares de pessoas que encheram, no dia 12 de Novembro, o pavilhão do CNEMA, em Santarém.

Manifestamente satisfeito pelo apoio que lhe foi expresso nesta reunião magna da família socialista, a qual descreveu como “uma boa lição democrática” – pelo elevado nível de participação que registou, pelo debate sério e plural que possibilitou entre “gente livre” que sabe manter a “unidade na responsabilidade” sem cair no unanimismo –, o líder do PS garantiu ser esta “uma legislatura da mudança” com o nosso partido como protagonista. Depois de afirmar que os votos dos militantes denunciaram a falsidade da tese de “alguns analistas políticos” segundo a qual no PS alastravam grandes dúvidas sobre a política do Executivo, José Sócrates apontou para uma realidade bem diferente e que ultrapassa o plano interno. “A verdade é que o Governo ganhou o debate orçamental no Parlamento, o partido sai em grande e com força deste Congresso e as sondagens confirmam que continuamos a liderar as preferências dos portugueses”, afirmou, considerando que o facto de manter uma “sólida base de apoio popular” confirma que os portugueses continuam a não querer “um país adiado”. Ao lembrar os bons resultados alcançados em apenas ano e meio de mandato, Sócrates vincou que a actual governação é capaz de vencer os impasses, de decidir e de fazer a diferença, encetando uma nova etapa na vida nacional marcada por novas oportunidades, pela credibilidade, confiança e estabilidade. Numa crítica directa aos que, fazendo oposição de maneira irresponsável, tentam diminuir o que os portugueses alcançaram com mérito e esforço em prol do interesse estratégico nacional, o secretário-geral do PS avisou que os socialistas não receberão lições sobre investimento “de quem virou as costas à economia e não fez outra coisa senão meter os projectos na gaveta”. E porque o movimento reformista vai continuar, José Sócrates apontou para as novas ambições inscritas na agenda do Governo ao anunciar que será apresentada, ainda este mês, uma proposta concreta de actualização do salário mínimo para os próximos três anos. Em tempo de mudanças – prosseguiu –, a aposta numa “educação de excelência para todos” implicará que a qualificação das pessoas seja a prioridade na aplicação dos fundos comunitários no período 2007-2013. No capítulo da presidência portuguesa da União Europeia, Sócrates garantiu que também aqui as prioridades do Governo são claras: defesa e aprofundamento do projecto comunitário, cooperação activa com África e países da bacia mediterrânica, retoma em pleno da Agenda de Lisboa sem esquecer a dimensão social e de inclusão. Finalmente, o secretário-geral abordou a questão do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, afiançando que o PS estará empenhado na vitória do “sim”, porque a causa merece, mas só aprovará a lei que propôs sobre esta matéria se o “não” for derrotado ainda que pela margem mínima de um voto. A terminar, explicou que a proposta socialista para Portugal passa por alcançar “um novo equilíbrio entre Estado e sociedade e uma nova aliança entre solidariedade e responsabilidade”, onde haja um novo lugar para a equidade e o mérito. “A nossa ambição é fazer reformas que perdurem e é isto que faz de nós um partido à altura dos tempos”, rematou.

Leia toda reportagem no “Acção Socialista”, o nosso órgão oficial.

M.R.